23 de janeiro de 2013
Ela não é fria, até gostaria de ser, pois tornaria tudo mais fácil, mas por algumas razões, não consegue. Ela tenta ser forte, aguentar tudo que lhe fazem, que lhe obrigam a ser, mas não consegue. Uma hora ou outra, ela desmorona. desmancha, mas é sempre sozinha… Na maioria das vezes, em seu quarto, a noite.
Ela mudou, por algum motivo, que até hoje não consegue saber qual é. Ela não é mais a mesma. A que esbanjava sentimento para todos, que sorria para todos, ela agora está sendo ela mesma, e seria mentira dizer que todos aceitaram isso, mas ela prosseguiu. Ela continua desse jeito, até os dias de hoje, e toda noite antes de dormir, pede a Deus um pouco de sabedoria e luz, para poder continuar seguindo em frente.
Ela é indecisa, confusa, insegura, totalmente complicada. Ela é uma mulher, uma menina, doce e frágil menina por dentro, perdida nela mesma. Alguns a chamam de fechada, outros dizem que ela é tímida ou que tem vergonha de dizer o que sente, mas na verdade, é uma mistura de tudo. No momento, ela é aquele tipo de princesa trancada na torre, mas a história muda. Ela mesmo se trancou, para protege-se do mundo, das pessoas e de suas mentiras, proteger seu coração, de tudo e todos. E mesmo que ela se negue a sair desta torre, ela espera ser salva um dia. Ela espera que alguém a abrace e simplesmente a leve dali, prometendo fazê-la feliz. Prometendo jamais deixar ela voltar para sua torre, jamais a deixar sozinha novamente. Porque ela não iria aguentar. Ela já voltou muitas vezes para essa torre. Saiu de lá com uma esperança, com um brilho no olhar, o brilho da inocência, e voltou com seu coração na mão, cambaleando pelos cantos, não sabendo o que é certo ou errado, cansada. Ela já não aguentaria passar por tudo isso novamente.
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